“Jardins Proibidos” é uma canção de amor do cantor português Paulo Gonzo, lançada em 1992, e é, até hoje, considerada um dos maiores sucessos do cantor. A canção está incluída no álbum “Pedras da Calçada” e foi a primeira música a ser lançada pelo músico.

O título da música “Jardins Proibidos” remete-nos para a ideia de um amor proibido, de um amor inalcançável, de um amor que enfrenta obstáculos, na esperança de algum dia conseguirem estar juntos.

A letra é repleta de metáforas e imagens poéticas, criando assim um ambiente rico em sentimentos, onde Paulo Gonzo tem a capacidade de suscitar emoções naqueles que ouvem a canção.

Na segunda estrofe a letra, transmite a intensidade dos sentimentos envolvidos, neste “amor proibido”, destaca-se a luta, a tensão, o desejo e a paixão que o cantor tem pela amada. O eu lírico, transmite a sua vontade, de se entregar neste amor, mergulhando neste universo único e especial.

« E já rendido, ver-te chegar,

Desse outro mundo só teu,

Onde eu queria, entrar um dia,

P`ra me perder»

 

No refrão da música, o eu lírico revela a paixão intensa e complexa que sente pela amada, revela o seu desejo profundo de querer fazer parte da sua vida. “Ardo em ciúme, desse jardim”, este jardim é metaforicamente a vida da amada, e todas as pessoas que tem a oportunidade de fazer parte dela.

Por fim, o eu lírico adjetiva a sua amada como sendo a “minha cruz, jóia de luz” , de forma a demonstrar o significado que esta tem na vida dele, a adoração pela mesma e a singularidade da sua beleza entre todas as outras mulheres.

« P`ra me perder, nesses recantos

Onde tu andas, sozinha sem mim,

Ardo em ciúme, desse jardim,

Onde só vai quem tu quiseres,

Onde és senhora do tempo sem fim,

Por minha cruz, jóia de luz,

Entre as mulheres»