O sucesso por vezes tem pontos negativos

O álbum Thriller, lançado em 1982, foi o álbum mais vendido do mundo e, sem dúvida, o trabalho que levou Michael Jackson ao auge.

“Billie Jean”, foi inspirada numa obsessão de uma fã pelo cantor. E como já vários músicos referiram que se inspiram nas experiencias que vivem, Michael Jackson não foi exceção.

Nos anos 80, o músico estava a começar a evidenciar-se na indústria e com isso começaram a surgir os fãs. E foi nesta altura, que este episódio aconteceu na vida de Michael.

O cantor começou a receber em sua casa cartas de uma jovem que alegava que tinha um filho com ele. Nas cartas a jovem declarava o seu amor pelo músico e chegou mesmo a ameaçar que colocava fim à vida se não fosse correspondida.

The Billie Jean is not my lover
She’s just a girl who claims that I am the one
But the kid is not my son
She says I am the one, but the kid is not my son

Michael Jackson, naturalmente, ficou assustado, tanto que relatou que chegou a ter pesadelos derivado à situação e que começou a criar delírios na sua cabeça.

A jovem, mais tarde, acabou por ser internada num clínica psiquiátrica.

Assim, Michael achou que esta história deveria ser ilustrada numa música. No entanto, a canção quase que não ia ser lançada. Michael e o seu produtor Quincy Jones tinham opiniões diferentes sobre a música. O produtor achava que a canção não era forte o suficiente e temia que o nome fictício escolhido para a mulher fosse associado a alguma pessoa que tivesse esse nome.

Michael Jackson não desistiu e conseguiu que a música fizesse parte do álbum.

“Billie Jean” teve um enorme sucesso, que fez com que a música fosse a trilha sonora perfeita para a apresentação do Moonwalk ao mundo e arrecadou dois Grammy`s.