“Volevo essere un duro”, do cantor e compositor italiano Lucio Corsi, é uma canção que se apresenta como um retrato sensível e bem-humorado da juventude e da construção da identidade masculina em tempos modernos.

Segundo Lucio, “esta música fala sobre o facto de que muitas vezes você não consegue se tornar aquilo que sonhou. O mundo gostaria que fôssemos inquebráveis, perfeitos, sólidos como rochas e bonitos como flores. Mas as flores pendem de um caule, algo muito fino e frágil, então, na realidade, estamos todos precariamente equilibrados nas coisas da vida. Volevo essere un duro contém uma mensagem de aceitação: muitas vezes o que sonhamos não é melhor do que o que nos tornamos, precisamos fazer as pazes com isso e com nós mesmos.” O confronto entre as expectativas e a realidade fica bem expresso na primeira estrofe.

Volevo essere un duro
Che non gli importa del futuro
Un robot, un lottatore di sumo
Uno spaccino in fuga da un cane lupo
Alla stazione di Bolo
Una gallina dalle uova d’oro
Però non sono nessuno
Non sono nato con la faccia da duro
Ho anche paura del buio
Se faccio a botte, le prendo
Così mi truccano gli occhi di nero
Ma non ho mai perso tempo
È lui che mi ha lasciato indietro

Depois de listar as suas ideias quase cómicas e frágeis de como parecer “durão”, a música termina com uma entrega suave, quase resignada. Em vez de reafirmar o desejo de ser forte, impenetrável ou admirado, Lucio admite que não é nada além de si mesmo.

Non sono altro che Lucio
Non sono altro che Lucio