Estudante do 2º ano da Licenciatura em História na Faculdade de Letras de Coimbra

Qual é a tua virtude preferida?

Atualmente, mais do que nunca, acho que a tolerância para com os outros é uma característica muito importante.

Qual é a qualidade que mais aprecias num homem?

Um homem bem resolvido que não sinta a necessidade de mostrar aos outros que é homem/macho.

E numa mulher?

Uma mulher segura de si mesma, que não dá muita importância às opiniões externas.

O que mais aprecias nos teus amigos?

Compreensão mútua. No início, uma amizade nasce de gostos em comum, mas, com o tempo, é a compreensão que a faz perdurar.

Qual é o teu principal defeito?

Ter receio de muita coisa. Pode não parecer, mas tenho receio de falar com pessoas que não conheço bem. Ou então, falar numa sala de aula ou num ambiente público no qual não estou confortável.

É um receio mais social. Acho que também lhe posso chamar timidez.

E a tua ocupação preferida?

Escrever. Para mim, a escrita funciona como forma de terapia ou meditação.

Qual é a tua ideia de “felicidade perfeita”?

Acho que o que realmente me faria feliz seria viver num mundo onde ninguém precisasse do sacrifício de outros para conseguir atingir a felicidade. 

Para eu ser feliz hoje, os meus pais tiveram de sacrificar certas coisas, o que significa que esta minha felicidade atual dependeu dos meus pais.

Um desgosto?

A existência de pessoas que não me compreendem, que fazem comentários desagradáveis e me fazem sentir em baixo.

O  que gostarias de ser?

A nível profissional, gostava de ter um emprego relacionado com a minha área (história). Não peço muito. Ficaria feliz até se fosse um narrador num museu.

Em que país gostarias de viver?

Não avaliando questões políticas e económicas, diria que gostava de viver num país tropical, qualquer um. No inverno, quando o tempo está “mau”, tornamo-nos mais impacientes e enfadonhos. Gostava de viver num país com sol constante, e com o mar a poucos passos de distância.

A tua cor preferida?

As várias tonalidades de azul.

A flor que mais gostas?

Orquídeas.

O pássaro que preferes?

Gosto de araras.

O teu autor preferido em prosa?

Penso que, e ainda que possa soar um pouco cliché, é Saramago.

Poetas preferidos?

Álvaro de Campos, sem dúvida.

O teu herói de ficção?

Quando era pequeno, gostava muito de história e documentários, e sonhava ser historiador. Por nunca ter achado muita piada aos típicos heróis, acho que posso considerar Indiana Jones o meu herói da ficção.

Heroínas favoritas na ficção?

Relacionado com o Indiana Jones, acho que é a Lara Croft.

Quem são os heróis da vida real?

São todas as pessoas que se cruzam comigo, por algum motivo, e que me ajudam a alcançar os meus objetivos ou me acrescentam algo.

As heroínas históricas?

Todas as mulheres que conseguiram utilizar o sistema a seu favor e se conseguiram impor perante o patriarcado e as desigualdades.

Os teus pintores preferidos?

Sandro Botticelli

E compositores?

É o Pedro Abrunhosa.

Os teus nomes preferidos?

Gosto muito de Tomás, não sei bem porquê mas remete-me à imagem de uma criança fofa.

O que mais detestas a cima de tudo?

Detesto pessoas prepotentes. Faz-me muita comichão pessoas que se acham superiores aos outros, e há tantas pessoas assim.

Personagem histórica que mais desprezas?

Diria que é o Mao Tsé-Tung. Ele destruiu a identidade de um povo para criar uma nova, que, a meu ver, é muito desumano.

O feito militar que mais admiras?

A conquista de Ceuta (1415). Esta conquista marca o início da noção de colonialismo e é o ponto de partida para a descoberta.

Qual dom da natureza gostarias de ter?

Gostava de poder voar. Sonho muitas vezes que o consigo fazer e gosto de ter esses sonhos. Acho que seria mesmo fixe.

Como gostarias de morrer?

Gostava de morrer e saber que cumpri todas as minhas obrigações nesse dia e que não deixei nada por fazer. 

Qual é o teu estado de espírito atual?

Sinto-me calmo, mais livre e mais descontraído. Com aquele relax típico pós-frequências.

Quais são os erros que te inspiram maior indulgência?

Todos os erros relacionados com a falta de compreensão ou falhas de comunicação.

A tua divisa (frase preferida)?

É uma frase da música “Fazer o que ainda não foi feito” do Pedro Abrunhosa:

“Tu és um mundo com mundos por dentro”.