Não é novidade que as redes sociais fazem parte do nosso dia a dia e constituem uma crescente fonte de influência nos jovens.

Nestas plataformas podemos encontrar todo o tipo de conteúdo, nomeadamente, vídeos e imagens que dizem respeito ao tratamento e cuidado com a pele, a chamada skincare. O problema adjacente a este conteúdo é o público-alvo mais jovem que atinge. Este, sob a influência daquilo que vê e, numa tentativa de seguir as tendências mais recentes, acaba por comprar e utilizar produtos, muitos deles inadequados para as respetivas idades.

Através das redes sociais, são criados padrões de beleza falsos e inalcançáveis. A constante aparição de tendências e a pressão social gerada para segui-las contribuem para o desenvolvimento de inseguranças e para o impulso de comprar os produtos publicitados. Estes itens contêm, muitas vezes, ingredientes que não são adequados para o tipo de pele e idade da pessoa, podendo colocar em risco a saúde do utilizador.

Tendo em conta este fenómeno, é da responsabilidade dos criadores de conteúdo direcionarem este tipo de informação para adultos através de, por exemplo, avisos ou de recomendações para que o público obtenha uma opinião profissional. É, igualmente, da responsabilidade dos pais controlarem o tipo de conteúdo consumido pelos filhos e verificarem os produtos que compram e deixam-nos utilizar.

A pele é um órgão muito sensível e que requer os devidos cuidados, principalmente a das crianças. Por isso, consultar um especialista e comprar os produtos adequados é fundamental.