Redes Sociais e Saúde Mental
Atualmente as redes sociais fazem parte da vida quotidiana de milhões de pessoas. Graças a estas novas tecnologias e plataformas, é mais fácil manter o contacto com amigos, família e conhecidos, do mesmo modo que se tornou descomplicado conhecer novas realidades e expressar opiniões. No entanto, a meu ver, o seu permanente e descontrolado uso pode gerar grandes impactos negativos no que toca à saúde mental.
A maioria das pessoas, nos dias de hoje, vive dependente desta nova era digital. Muitas vezes, aquilo que se vê online não corresponde, de todo, à realidade, mas, ainda assim, influencia a forma como as pessoas se veem e agem. Há uma constante comparação com vidas aparentemente perfeitas, o que causa frustração, ansiedade, depressão e baixa autoestima. A aliar a tudo isto, a crescente necessidade de validação, com base em “likes” e comentários, tornam-nos, cada vez mais, reféns desta máquina virtual.
No entanto, particularmente, considero que o problema central não está, apenas, no uso das redes sociais, mas sim na forma como são utilizadas e o tempo que é gasto nelas. Pelo contrário, quando se faz uma utilização consciente e moderada, a saúde mental pode, também, beneficiar. Como tal, é fundamental encontrar um equilíbrio entre o mundo digital e a nossa realidade, a chamada “vida real” de forma a preservar o nosso bem-estar.
