“A Professora” de Freida McFadden
Ler é algo que está presente na minha vida já há alguns anos.
Leio porque gosto de conhecer novas histórias e porque é uma ótima forma de passar o tempo e de me abstrair das rotinas do dia a dia.
Quando me encontro numa ressaca literária (uma espécie de bloqueio na leitura, um período em que nenhum livro parece bom o suficiente para despertar e manter o interesse), ou perto de uma, tento contornar a situação e recorrer a livros com capítulos mais curtos e com um ritmo mais acelerado para me manter interessada na história.
E é nestes momentos que, normalmente, recorro aos thrillers e aos mistérios.
Uma das minhas autoras de eleição para este género literário tem sido a Freida McFadden. Não acho que seja uma autora que escreve arte, mas consegue prender-me ao seu enredo.
Freida ganhou notoriedade no universo dos escritores quando lançou a sua trilogia “A Criada” e eu já li 4 livros da autora, incluindo o livro que vou mencionar.
“A Professora” conta-nos a história de Eve, uma professora de matemática que aparenta ter a vida dos sonhos, Nate, um professor de inglês e marido de Eve, e Addie, uma aluna de secundário envolvida num escândalo e acusada de ter um caso com um antigo professor.
No início, pensei que tinha noção do rumo que a história estava a tomar, mas não tinha. As reviravoltas deixaram-me chocada e com vontade de não terminar a leitura.
As personagens não tiveram um desenvolvimento notório e o final do livro pareceu apressado e com muitas pontas soltas por explicar.
“A Professora”, em geral, foi um livro que me desapontou e me deixou a pensar “como é que alguém conseguiu escrever um livro tão mau e que me deixasse enojada desta forma?” Esperava mais de McFadden.
Acho que já deu para perceber que não recomendo este livro nem ao Voldemort.