Bem-vindos à geração z, a tal da mais bem preparada de sempre.

Nascidos entre meados dos anos 90 e início de 2010 dizem que vivemos nas redes sociais, temos opiniões fortes e pouca facilidade em enfrentar os dramas reais. No Instagram buscamos validação, escondemos uma vida atrás de filtros e mostramos pouca reflexão. Já no Twitter escrevemos em busca de reconhecimento, mas por vezes esta geração esquece o tal do autoconhecimento.

Somos a geração da tecnologia, da globalização e da informação, mas no fundo gostamos é da problematização. Dizem que somos pouco ponderados, fazemos dramas exagerados, mas eu cá acho que lutamos pelo que acreditamos. Um dia ouvi que somos a geração da manifestação, não só de uma luta que continua, mas de uma revolução que não tem medo de sair à rua.

Os mais velhos dizem que nunca estamos bem, mas que pouco fazemos para algo mudar. Fazemos críticas sobre o país, mas na hora de por ele lutar, escolhemos emigrar. A verdade é que não é uma escolha nossa. É uma consequência da falta de oportunidades aos jovens que querem ficar, mas aqui não encontram facilidades. Somos o futuro, um futuro que sobrevive com a casa às costas e com a escassez de respostas.

Dizem que nunca estamos satisfeitos e que o mundo online é o nosso campo de batalha. A vida adulta é o que mais nos alarma e para esta geração o teclado é a sua melhor arma.

Entre as críticas vejo potencial de uma geração criativa que luta para superar os desafios da vida. Temos no sangue a revolução, a resiliência e a visão para este mundo mudar apenas falta paciência para o nosso lugar conquistar. A ansiedade é o nosso principal ponto fraco e num mundo do instantâneo a pressa de viver é o que pode atrapalhar quem anseia por crescer.

Será que o drama é a tecnologia, as redes sociais, a informação? Afinal qual é o problema da nossa geração?