Tu és uma Durona é um livro da autoria de Jen Sincero, uma coach motivacional, que ajudou inúmeras pessoas a transformar as suas vidas e a fintar o destino que consideravam estar traçado.

Este livro foi lançado em 2017 e considerado Bestseller do New York Times. Mas a realidade é que hoje, passados quase dez anos, continua a marcar gerações e a transportá-las para um caminho de autorreflexão e de confronto com os temas que são abordados no mesmo.

Ao longo de 248 páginas, os leitores podem contar com uma viagem enriquecedora, que os levará a questionar sobre crenças e ideias pré-concebidas que contribuem para uma forte autossabotagem da própria existência. Dividido por 27 capítulos, esta história conduz-nos a testemunhos reais, alguns, exclusivos, da autora, partilhas sobre a vida dela, de pessoas que conheceu e de histórias com que teve a coincidência de se cruzar.

Mas não só. Esta verdadeira obra dá-nos a conhecer frases motivacionais, exercícios e meditações que nos levam a um percurso de descoberta e de contemplação sobre a complexidade das nossas relações e o modo como passamos uma vida toda a girar dentro de um círculo vicioso de pensamentos negativos e de receios.

Afinal de contas, Jen Sincero passou de uma vida miserável, pobre e com vários altos e baixos, para uma vida abundante, rica em saúde e em dinheiro, próspera e como ela diz “rodeada de todos os homens que quer ter”. E, por isso, pretende mostrar-nos que tudo é possível e que o lugar onde tudo deve começar a ser descontruído é o nosso pensamento e a forma como encarámos a realidade e o meio que nos rodeia.

De facto, este livro tem a capacidade de nos deixar presos a ele, com vontade de folhear cada página, tanto ao som da chuva, como a levar com o calor de um dia de sol “rechonchudo”, sem pressas e sem pressões.

Particularmente, e vindo de alguém que tem alguma dificuldade a ler e a terminar um livro, tenho de considerar este diferente e especial, porque me conseguiu agarrar a atenção de uma forma inexplicável. Talvez por ser tão genuíno, tão perto de nós e tão “terra a terra”.

Vejo-lhe, como único defeito, o facto de ser tão extenso (mas talvez seja pela característica que referi), porque de resto, não lhe consigo apontar um dedo. Vale a pena, pelo menos uma vez na vida, cruzarem-se com ele.