Quem não gosta de relaxar e ver um bom filme? Eu gosto muito e é por isso que vou partilhar com vocês um dos meus filmes preferidos.

“Intocáveis” foi lançado em Portugal a 29 de março de 2012 e é uma história baseada em factos verídicos. É dramática com um toque subtil de humor e laços improváveis de amizade.

Philippe é um aristocrata rico, que após sofrer um grave acidente fica tetraplégico e a precisar cuidados a toda a hora. Na necessidade de contratar um assistente, o milionário, entre todos os candidatos, decide contratar Driss, um homem pobre, inculto, ex- presidiário e sem qualquer experiência na área. É no dia a dia que este aprende as suas funções ao mesmo tempo que comete erros.

O que leva Philippe a contratar alguém tão inexperiente, perguntam vocês?

O que captou a atenção do milionário foi o facto de o jovem o tratar como uma pessoa capacitada e não como um pobre coitado, que era o que acontecia sempre. Aos poucos, vai crescendo uma amizade entre ambos que os vai tornar inseparáveis.

É um filme que transmite uma mensagem muito forte, no que toca às relações interpessoais. Por vezes, apesar de duas pessoas não terem nada em comum, ou seja, parecerem completamente diferentes, podem tornar-se próximas.

É também através das nossas amizades que podemos aprender lições valiosas. Neste caso, Driss aprende muitas lições sérias de vida e torna-se mais culto com a ajuda de Philippe. Já o cuidador, mostra que apesar do acidente ter deixado Philippe incapacitado ainda há muito para viver e leva o amigo em várias aventuras. Desde acelerar uma Maserati em Paris, seduzir mulheres, e fazer parapente sobre os Alpes, Driss vira de cabeça para baixo o mundo da classe alta.

É bonito de se ver como uma pessoa ganha uma espécie de novo brilho quando está perante a presença de outra, e é mesmo isso que acontece com Philippe. Ele descobriu que ainda há muito para viver e que nem sempre é preciso seguir as regras de etiqueta da classe a que pertence.

Este é um filme emocionante e cheio de aventura, que vale a pena assistir.

Às vezes, tens de encontrar em alguém o que está a faltar em ti.