“Campus Global” é o nome da rubrica que reúne um conjunto de trabalhos realizados por alunos do 3º ano de Ciências da Comunicação, na cadeira de Webjornalismo, com entrevistas a alunos estrangeiros que se encontram a estudar na UTAD no âmbito do programa ERASMUS.

Com apenas 20 anos, Llum Rossio, proveniente de Tenerife (Ilhas Canárias, em Espanha), ultrapassou fronteiras até chegar à cidade de Vila Real. Estudante de jornalismo na sua terra natal, Llum atravessou o Marão com o objetivo de ingressar na Licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), no âmbito do projeto de Erasmus.

Apaixonada por videojogos, animes e taekwondo, Llum, revela ter uma intrínseca curiosidade pelo que nos é misterioso e oculto. A jovem confessa que, inicialmente, o seu sonho profissional passava pela criminologia, ideia que acabou por rejeitar num momento de maior fragilidade pessoal. Neste sentido, enveredou pelo jornalismo, com intuito de se aproximar da área criminal, através da investigação de temas com relevância para a sociedade atual.

Ingressou no projeto de Erasmus com a finalidade de conhecer uma realidade diferente, assim como explorar as mais variadas culturas existentes. Desta forma, após uma análise cuidada, optou por Portugal, pelo estilo de vida, pelas questões económicas favoráveis e, pela experiência única de se aventurar num país vizinho. Destaca que, apesar do clima frio, o país distingue-se pelas paisagens naturais: “Portugal é muito bonito e muito “verde”, no entanto custa-me um bocado o clima. Como venho de uma ilha, acho Portugal um bocado frio”.

Indecisa entre as duas opções que lhe eram apresentadas, Vila Real ou Coimbra, Llum escolheu a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, uma vez que lhe era concedida a oportunidade de estar em Portugal durante 1 ano. Para além disso, sempre visualizou a cidade de Vila Real, como um lugar acolhedor, onde seria bem recebida.

Ao contrário do que acontece noutras cidades, em que o campus se insere dentro do espaço urbano, em Vila Real a UTAD situa-se numa zona periférica, um facto que Llum considerou incomum e curioso. Ainda, realçou a beleza e a biodiversidade do Eco-campus da universidade. “Acho a UTAD um sítio muito bonito, mais do que esperava. Esperava que fosse como as universidades em Espanha, no meio da cidade, perto do centro. Acho a universidade mais bonita por estar afastada do centro e por ser como se fosse “no meio do bosque””.

Embora revele um ponto negativo na dependência económica que tem das bolsas de estudo, aponta que leva desta experiência a aprendizagem de um novo idioma, o contacto com novas culturas e as amizades que formou cá. “Aventura”, é a palavra que escolheu para descrever esta vivência no estrangeiro.

Beatriz Lamy, Francisca Barros e Sara Fardilhas