Kuba Podraza: a paixão por laboratórios e a mudança de vida
“Campus Global” é o nome da rubrica que reúne um conjunto de trabalhos realizados por alunos do 3º ano de Ciências da Comunicação, na cadeira de Webjornalismo, com entrevistas a alunos estrangeiros que se encontram a estudar na UTAD no âmbito do programa ERASMUS.
Diretamente de um país do Leste Europeu, mais concretamente da Polónia, chega Kuba Podraza, um dos mais recentes alunos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), que embarcou na aventura de deixar a sua casa e dar oportunidade a um novo país, uma nova língua e cultura.
Kuba é um jovem rapaz de 21 anos apaixonado pela ciência e laboratórios. Entrou na universidade de Ciências da Vida, de Varsóvia (Polónia) como primeira opção e atualmente está a concluir a licenciatura em Genética e Biotecnologia.
Para melhorar a sua experiência enquanto aluno de Genética e Biotecnologia, decidiu que Erasmus poderia ser uma mais-valia no seu percurso académico. A motivação e coragem surge da experiência enriquecedora de um amigo que está em intercâmbio há cerca de dois anos. “A ideia de fazer Erasmus surgiu do meu amigo que estava em intercâmbio de Erasmus há dois anos e então eu vi o quão grande era a experiência”, contou.
A cidade transmontana acolhe este jovem com as suas belas paisagens e “a mais bela das histórias” que tem para contar. Segundo Kuba, Vila Real é a sua segunda casa desde setembro do ano passado. Afirmou ainda que esta experiência na UTAD está a atingir todas as suas expectativas, desde o Eco Campus, às pessoas que têm vindo a conhecer e facilitado a sua estadia, até à adaptação.
Realçou também o gosto pela comida tradicional portuguesa e a diferença de valores económicos a que está acostumado. “Eu amo esta cidade e este país, especialmente pela bela paisagem, cultura, comida, vinho, claro”, disse. Pretende ficar por cá durante dois semestres, antes de voltar a casa.
Nesta nova fase, existe sempre espaço para a nostalgia. Surgem as saudades da sua terra natal, da família, dos amigos e de toda a rotina que lhe era habitual. “Há dias que custa mais a passar, principalmente os fins de semana, e são esses mesmos dias que fico mais sensível e bate-me a saudade”, exprime o jovem, por fim.
Cátia Fernandes e Maria Inês Aguiar Peixoto