Ethel Soares: do Brasil a Portugal e a paixão pelo desporto
“Campus Global” é o nome da rubrica que reúne um conjunto de trabalhos realizados por alunos do 3º ano de Ciências da Comunicação, na cadeira de Webjornalismo, com entrevistas a alunos estrangeiros que se encontram a estudar na UTAD no âmbito do programa ERASMUS.
Aos 31 anos, Ethel Soares decidiu mudar a sua vida e ser o principal autor da sua história. Fez as malas, não pensou duas vezes e encerrou o capítulo que começou no Brasil. Vila Real foi o destino escolhido e confessa que não se arrepende.
Licenciado em Educação Física pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE e Especialista em Fisiologia do Exercício e Biomecânica pela Faculdade Vidal do Limoeiro – FaViLi, o jovem estudante da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) frequenta agora o Mestrado em Ciências do Desporto na especialização de Avaliação e Prescrição da Atividade Física.
Os interesses do estudante “utadino” vão além do desporto. Admite-nos, com um brilho no olhar que gostava de trabalhar com a reabilitação e com grupos e de pessoas hipertensas e com diabetes. “Se for trabalhar com desporto eu gosto de trabalhar com reabilitação, eu adoro trabalhar com grupos especiais, hipertensos e pessoas com diabetes.”
Quando questionado acerca das principais diferenças multiculturais sentidas na sua transição este admite que “a formalidade e a educação dos portugueses foram a maior diferença, as pessoas são reservadas e é difícil fazer amizades aqui. O povo brasileiro é mais dado”. Já relativamente ao Campus Universitário, considerado por muitos um dos mais bonitos da Europa, Ethel destaca o quão o fascina a arquitetura presente no mesmo, a natureza envolvente e, de uma forma surpreendente, a qualidade das salas de aula e dos laboratórios.
“Só faria sentido ser este o Mestrado. Se tivesse de apontar um grande objetivo de vida seria mesmo o de dar aulas na UTAD”, confessa-nos com um grande brilho no olhar. Acerca da cidade transmontana, aquilo que mais valoriza é mesmo a segurança que sente na cidade e a calma que é visivelmente notada na sua rotina.
Uma frase sobre toda esta experiência? O brasileiro nem hesita e remata “Like Frankie said: I did’t my way”. Ethel Silva Soares, o brasileiro que ficou encantado pela Bila Transmontana.
Daniela Tavares, José Alho e Letícia Lopes