UTAD coordena projeto CRITHINKEDU
Promover o pensamento crítico nos jovens universitários é o que se pretende com a iniciativa.
O CRITHINKEDU – Pensamento Crítico nos Currículos do Ensino Superior Europeu está a ser desenvolvido na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). O objetivo é formar docentes e orientar para a qualidade da educação do pensamento crítico a nível institucional, curricular e das diferentes unidades curriculares, bem como dotar os estudantes de hábitos e competências de pensamento que lhes permitam tomar melhores decisões e resolver problemas do seu dia-a-dia.
“Este projeto resulta da necessidade de alinhar as Instituições de Ensino Superior Europeias (IES) com as necessidades do mercado de trabalho e os desafios societais, atendendo às complexas problemáticas do século XXI que, claramente, exigem o desenvolvimento de competências de pensamento crítico nos estudantes”, refere Caroline Dominguez docente na UTAD e coordenadora do consórcio.
O trabalho está a ser desenvolvido desde 2016 tendo já sido publicados três produtos: um inventário Europeu de competências e disposições de pensamento crítico necessárias em diferentes setores profissionais; orientações preliminares para a qualidade na educação do pensamento crÌtico nas IES Europeias e um curso de formação de professores universitários para a integração de práticas promotoras do pensamento crítico nas suas unidades curriculares.
Nos dias 20, 21 e 22 de junho, alguns parceiros, incluindo a UTAD, estiveram presentes na conferência internacional TECHEDU 2018, que decorreu em Thessaloniki (Grécia), com uma sessão especial sobre o tema “Construção do pensamento crítico no Ensino Superior: enfrentar o desafio”.
Em julho de 2018, será a vez da UTAD receber durante cinco dias, mais de 40 docentes, que terão a oportunidade de repensar a sua unidade curricular integrando sistemática e intencionalmente práticas promotoras de pensamento crítico.
O projeto CRITHINKEDU surgiu de uma parceria entre várias Instituições de Ensino Superior europeias, de países como Portugal, Grécia, Lituânia, Itália, Roménia, República Checa, Espanha, Irlanda, Bélgica, e conta com um financiamento de cerca de 390 mil euros da União Europeia, no âmbito do Programa Erasmus+.