UTAD aposta na plantação de espécies florestais que travam o avanço das chamas

O Departamento de Ciências Florestais e Arquitetura Paisagista realizou uma investigação de espécies capazes de limitar o flagelo das chamas. O Campus da UTAD foi o local escolhido para o estudo.

A investigação resulta de observações e de projetos anteriores feitos durante e pós-incêndios que tem como objetivo a diminuição dos fogos, dos impactos tecnológicos e a facilidade de combate.
Para Paulo Fernandes, professor da UTAD, estas árvores não só ajudam na limitação dos fogos como também na apreciação da paisagem. “Estas plantações eram feitas nos serviços florestais para prevenção de incêndios, portanto em locais mais estratégicos, mas também usadas para amenizar a paisagem.”

A criação destas espécies requer ambientes específicos para a sobrevivências das mesmas, ou seja, mais húmidos, abrigados do vento e com pouco mato. Por isso, são poucas aquelas que são consideradas “árvores bombeiras”. “São essencialmente os vidoeiros ou bétulas, os carvalhos, o medronheiro, o sobreiro e algumas árvores resinosas.”, enumera Paulo Fernandes.

Este projeto conta com o apoio financeiro da fundação para a Ciência e Tecnologia e, futuramente, os investigadores pretendem avançar e implementar a ideia a nível nacional, incidindo-a numa região fundamentalmente montanhosa.

06/03 12h26: Correção do nome do departamento. Obrigado à Madalena Neves pela chamada de atenção.