Decisão foi anunciada esta tarde, em Adis Abeba, na Etiópia

Está inscrito na lista do Património Cultural e Imaterial que Necessita de Salvaguarda Urgente da UNESCO o Processo de Confeção do Barro Preto de Bisalhães.

A decisão foi tomada hoje, dia 29 de novembro de 2016, na 11.ª reunião do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, que está a decorrer em Adis Abeba, capital da Etiópia.

A viver o momento de perto, acompanhado pela Vereadora da Cultura, Eugénia Almeida e o Coordenador Técnico da Candidatura, João Ribeiro da Silva, o Presidente do Município de Vila Real, Rui Santos, mostrou-se muito feliz com esta distinção de uma parte importante da cultura Vila-realense. “Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para que a candidatura do Processo de Fabrico do Barro Preto de Bisalhães fosse imaculada. Mas com este reconhecimento internacional ganhamos uma responsabilidade enquanto Município ainda maior!”

Depois de, em 5 de março de 2015 o processo de confeção do Barro Preto de Bisalhães ter sido reconhecido como Património Cultural Nacional, por publicação em Diário da República e inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, hoje escreve o seu nome na Lista do Património Cultural Imaterial que Necessita de Salvaguarda Urgente da UNESCO.

Este reconhecimento internacional possibilitará partilhar o conhecimento ancestral dos Oleiros de Bisalhães com o Mundo, para além de motivar a implementação de um amplo plano de salvaguarda que o Município de Vila Real idealizou, que vai desde a formação de oleiros, passando pela certificação do processo e até ao incentivo do surgimento de novas utilizações e designs para este material único.