Comissão Eventual de Acompanhamento do Processo de Definição "Estratégia Portugal 2030" trouxe Parlamento à UTAD para debate

A primeira Audição Pública da Política de Coesão Económica, Territorial e Social, juntou na Aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), no dia 26 de junho, reitores, presidentes dos institutos politécnicos e presidentes das Comunidades Intermunicipais (CIM’s) da região Norte. Agentes de proximidade a quem se pediu opinião, definição e metodologia para uma estratégia de desenvolvimento regional.
Esta iniciativa descentralizadora “foi uma aposta ganha”, considerou o presidente da Comissão Eventual de Acompanhamento do Processo de Definição “Estratégia Portugal 2030”, João Paulo Correia.

Os Autarcas apresentaram propostas de trabalho para o próximo Quadro de Apoio que envolvam instituições do ensino superior, atividades económicas e um maior controlo do próprio território. Defenderam ainda que o acordo de parceria que Portugal irá negociar com a Comissão Europeia deve ter uma grande participação pública, devendo as autarquias e as CIM’s participar ativamente no texto final antes deste ser acordado com Bruxelas.

Esta audição pública, que arrancou em Vila Real e que irá decorrer por todo o país, pretende isso mesmo: “ouvir o pulsar e a visão estratégica dos representantes das populações e também das universidades que estão, no dia-a-dia, em contacto direto com o território”, explicou João Correia.
O papel das Universidades “é de grande abertura perante a sociedade” salientou o reitor da UTAD, Fontainhas Fernandes.

O desafio para os próximos anos passará também pela atração e fixação de massa crítica nos territórios tendo ficado a sugestão da reativação do Conselho de Concertação Intersetorial que envolva os atores locais, universidades, politécnicos e empresas.