Companhia Peripécia Teatro propõe seis meses de “Lua Cheia, Arte na Aldeia”

Quando o céu aponta a lua redonda, em Coêdo, uma pequena aldeia de Vila Real, já se sabe: é noite de “Lua Cheia, Arte na Aldeia”. A Peripécia Teatro mantém o palco do costume: a antiga escola primária e atual sede da companhia transnacional. “Faz este ano uma década que nos instalámos na escola primária desativada da aldeia de Coêdo. Quisemos continuar o trabalho, iniciado em 2014, para que a arte extravasasse as paredes dessa antiga escola” explica Sérgio Agostinho da Companhia de Teatro.

Os serões culturais vão estar em cena entre fevereiro e julho e a comunidade está convidada a assistir aos diferentes espetáculos num ambiente intimista e descontraído. “O preço do bilhete é o farnel Bip”, brinca a companhia: “bebida e petisco”.

As propostas são variadas: “Desenhámos um ciclo de programação que pode dar um pequeno contributo para o renascer da vida cultural e festiva dos meios rurais”, refere Sérgio Agostinho.

Ao longo dos próximos meses, a aldeia vai receber diferentes espetáculos de companhias nacionais. A primeira lua cheia deste novo ciclo vai levar a Coêdo a companhia Teatro O Bando com a peça “Ti Miséria”, baseada num conto tradicional galego, a 10 de fevereiro; a 12 de março, é a vez de “O Inferno Está a Morrer” da companhia Leirena; dia 11 de abril, a Didascália apresenta “Prelúdio A Mulher Selvagem”; e, a 10 de maio, a Acert vai até Côedo apresentar “Um Urso com Poucos Miolos”. A noite de 9 de junho será especial, com a projeção ao ar livre do filme “Até ao Canto do Galo” da Peripécia Teatro, a primeira incursão da companhia no cinema. A “Lua Cheia, Arte da Aldeia” de 2017 termina a 9 de julho com o Teatro Regional da Serra do Montemuro que levará a cena “Exploradores da Serra”.