Colaboração, Competitividade, Coesão e Conectividade foram base para “valorizar coletivo da UTAD”.

As personalidades externas cooptadas tomaram posse ficando, assim, completo o Conselho Geral da UTAD (CGUTAD). Rostos conhecidos que “permitem que a Universidade não permaneça encerrada numa redoma, afastada das questões sociais prioritárias”, considerou Rui Cortes, o presidente interino do CGUTAD.

O Conselho Geral em termos de docentes/investigadores resultou de um processo eleitoral que teve apenas uma lista, mas tal facto “não significou, de modo algum, o alheamento da academia”, considerou Rui Cortes realçando que as linhas programáticas derivaram de várias sessões, “envolvendo muitas áreas temáticas e muitas dezenas de elementos” a partir do fórum UTAD 2020, intitulado “Valorizar o coletivo da UTAD”. Uma reflexão alargada que teve como objetivo “formar as bases de um programa estratégico para a Universidade”.

Bases estas que assentaram em quatro pilares: “maior coesão, com vista ao rejuvenescimento da UTAD, valorização de carreiras e inserção em redes internacionais”; uma Universidade mais conectada, alicerçada numa dinamização de uma cultura organizacional coletiva que permite a afirmação da instituição nas suas atribuições de ensino, investigação, extensão e valorização de conhecimento; “competitividade na promoção de estratégias e formatos de interface entre o mundo científico, poderes público e autárquico” e por último, mas não menos importante uma Universidade mais “colaborativa e coerente para aumentar a capacidade de atração de mais e melhores estudantes, incentivando a gestão integrada dos recursos humanos e físicos”.

Nos últimos quatro anos, a UTAD viveu “momentos de grande complexidade”, e foi com o envolvimento ativo de todos os membros do CG que a instituição “conseguiu atingir um plano de estabilidade”, sublinhou o reitor. Especial destaque para o “papel educativo e pedagógico” por parte do CG “na revisão estatutária” e em questões como “a captação de novos estudantes” uma vez que foi através deste órgão que se criou o Fundo de Apoio Social, fundamental para a Universidade “que tem cerca de 80% de estudantes deslocados.

O CG foi “um órgão ativo, crítico” e só desta forma “com pessoas críticas, mas vestindo a camisola é possível mudar uma instituição” e cumprir o objetivo “que passa pela sustentabilidade” da academia. Fontainhas Fernandes lembrou que nos próximos anos “os cenários internos e externos são de enorme complexidade”, mas que se o CG continuar com “o espírito crítico” é possível comprovar que “uma instituição localizada num território de baixa densidade, que nós chamamos de território desafiante, pode ter equilíbrio financeiro, pode ter sustentabilidade e pode contribuir para o desenvolvimento da região e do país.

A mesma linha de discurso usou Silva Peneda, novamente cooptado para ser presidente do CG. O político destacou o consórcio UNORTE.PT, a Plataforma da Vinha e do Vinho e as parcerias com as autarquias locais, fatores de mudança e desenvolvimento da UTAD e “elegeu” o curso de Enologia como bandeira para afirmar a UTAD “no plano nacional, mas também, no plano internacional.

Fernando Bianchi de Aguiar, José Silva Peneda, Luis Rochartre, Maria da Graça Carvalho, Margarida Pinto Correia, Miguel Poiares Maduro e Pedro Lourtie, são os membros cooptados que se vieram juntar aos docentes, funcionários e alunos da UTAD num novo mandato do Conselho geral.