Investigadores reunidos na UTAD apontaram caminhos ao governo

Portugal precisa de mais Engenheiros Florestais e de mais e melhor ordenamento do território onde se definam usos equilibrados, nomeadamente no que diz respeito a um ordenamento florestal eficiente, assente numa gestão baseada no conhecimento científico.
Esta e outras preocupações foram debatidas no seminário “Valorizar e Promover a Floresta” que decorreu na aula magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Uma reflexão sobre as atuais problemáticas do setor florestal que envolveu investigadores e técnicos responsáveis de diversas instituições nacionais e que teve como moderadores diversos deputados representantes dos partidos políticos.
Planeamento, Ordenamento, Gestão, Prevenção e Combate dos incêndios florestais foram temáticas abordadas nos painéis de trabalho de onde resultaram um conjunto de conclusões que serão enviadas aos principais órgãos de soberania.
Os especialistas sublinharam que “a Floresta não é apenas fogo” e que é urgente inverter o foco da ação, o investimento deverá centrar-se mais na prevenção do que no combate. Consideraram ser importante existir um correto ordenamento florestal e um planeamento operacional bem como políticas de apoio ao setor Florestal com características diferenciadoras para o território.
Expresso nas conclusões ficou ainda a necessidade “de um movimento associativo forte que deve ser apoiado, e não subsidiado”, e de “novas competências e capacitação das autarquias”.