Decisão saiu do Conselho de Ministros do passado mês de março.

As Forças Armadas Portuguesas vão estar cada vez mais envolvidas no combate aos fogos florestais. O anúncio foi feito pelo Ministro da Defesa, Azeredo Lopes, esta segunda-feira, 3 de abril, em Vila Real.

Este ano, e pela primeira vez, “temos 60 pelotões do exército envolvidos numa formação profissional, porque ninguém nasce ensinado”, disse Azeredo Lopes. São mais de 1300 homens que estão em Castelo Branco a ser formados “pelos bombeiros e pela Proteção Civil e com equipamento adequado ao combate aos incêndios, na fase de prevenção e na fase de rescaldo.”

O Ministro reforçou a ideia de que as Forças Armadas não querem ocupar o papel da Proteção Civil, o que se pretende é um maior envolvimento na coordenação dos instrumentos e dos meios. Para tal, todos os meios da Força Aérea devem “tanto quanto possível, prever equipamento para combate de incêndios. Doravante, a própria preparação da Força Aérea deve conter esta nova dimensão, uma nova missão de interesse público”, disse Azeredo Lopes.

Quanto ao recurso a Helicópteros para combate aos incêndios, Azeredo Lopes lembra que ainda estão em vigor contratos com privados, “pois continuarão em vigor”. O Ministro considerou que o “importante é quando esta opção poder ser exercida na sua plenitude a Força Aérea, como estou certo acontecerá, diga presente”, concluiu.

Segundo o Plano de Operacionalização do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, estamos na Fase Alfa, altura de instrução, proteção e socorro.

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