Quatro frentes mantêm-se ativas.

A situação está “francamente melhor” mas o fogo ainda não está dominado é o balanço do incêndio de Alijó feito ao início da manhã desta segunda-feira.

Segundo comandante Pedro Nunes, adjunto do comando Nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), em declarações à SIC Notícias, referiu que o incêndio não está controlado e que os operacionais no terreno têm “quatro frentes de muito menor dimensão do que aquelas que assistimos ontem”.

Quanto a aldeias em perigo, “é uma questão que não se põe”, diz o adjunto.

Questões “meteorológicas e orográficas” impedem controlo do incêndio

O incêndio de Alijó lavra há mais de 24 horas e o que está a impedir o controlo das chamas são, segundo o adjunto, questões “meteorológica e orográficas”. “Misturaram-se as duas e levaram o incêndio para patamares que estão acima da capacidade de extinção dos meios terrestres e aéreos”, acrescentou.

O adjunto referiu que foi feito um balanceamento entre o “o que é o ataque direto e o ataque indireto” ao fogo. “Pouco a pouco, passo a passo, estamos a atingir os nossos objetivos”, rematou.

Mais de 400 operacionais no terreno. Meios aéreos sem visibilidade

Segundo dados da ANPC, no terreno estão 420 operacionais, apoiados por 132 viaturas e 6 meios aéreos.

A visibilidade para o combate aéreo ao fogo é diminuta: dois aviões médios e dois pesados estão destacados para a “frente norte do incêndio”. Esta é a única frente com “visibilidade para atuar. Nas restantes frentes, há uma nuvem de fumo que impede a atuação dos meios aéreos.

“Esperamos durante o período da manhã receber o reforço de mais quatro máquinas de rasto do Exército, além de mais quatro pelotões militares e dos meios aéreos que vão ser uma ajuda preciosa”, referiu Pedro Nunes.

Ao início da madrugada, o comando da ANPC comunicou que o dispositivo no terreno iria ser reforçado com 150 bombeiros vindos de Lisboa, Santarém, Setúbal e Viana do Castelo.