Projeto de investigação Geo Design junta empresas e universidades

Há novidades Geo-Design no caminho pedonal que liga o Polo da Escola de Ciências e Tecnologia (Engenharias) ao edifício de Florestal, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Ecobancos e ecofloreiras fazem agora parte deste espaço para usufruto de estudantes, trabalhadores e visitantes, indo ao encontro da estratégia de sustentabilidade da UTAD.
Um dos objetivos principais do projeto passou por desenvolver o processo tecnológico de manufatura, pré-tratamento dos resíduos industriais e dos processos de moldação, conformação e acabamento e avaliar o impacto económico e ambiental desse processo, quando aplicado a um vasto leque de resíduos industriais.
Cinzas volantes, resíduos resultantes das indústrias de fundição e metalomecânica e da construção civil estão na base da inovação do projeto, cujos produtos desenvolvidos têm como mercado os setores de hotelaria e de mobiliário urbano, e permitem aproveitar resíduos que, de outro modo, seriam desperdiçados e depositados em aterro.
A componente estética também não foi esquecida, já que estes produtos “respondem às novas tendências do mercado da arquitetura a nível mundial, que procura produtos esteticamente atrativos e de baixo custo com características diferenciadoras ao nível da sustentabilidade da sua origem”, explica Nuno Cristelo, responsável pelo projeto na UTAD.
O GEO-DESIGN é um projeto de investigação em consórcio que reúne a sinergia e trabalho de investigadores das empresas W2V, SA (líder do consórcio) e Francisco M. Providência Design, Lda., da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, da Universidade do Minho e do Centro para a Valorização de Resíduos.
Foi financiado pelo Portugal 2020 em 636 mil euros, sendo a participação da UTAD de cerca 77 mil euros.

Fonte: UTAD