Protocolo de Atuação prevê maior vigilância com o envenenamento de animais selvagens.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) assinou um acordo de parceria com o Governo e diversas instituições e organismos nacionais com vista a implementar o Programa Antídoto Portugal.
Neste acordo de parceria, através do qual é ainda criada a “Rede Nacional de Centros de Necropsia e Toxicologia”, atribui-se às entidades constituintes a realização das respetivas necropsias forenses.
O Programa Antídoto Portugal foi criado em 2014 para intervir mais ativamente nos casos em que são encontrados em meio natural, animais selvagens, mortos ou feridos, com suspeita de uso de substâncias tóxicas.
A prática de utilização de venenos constitui uma importante ameaça à conservação de diversas espécies da fauna selvagem em Portugal, dos quais são exemplo o lobo-ibérico, o lince-ibérico, a águia imperial, o abutre-preto, o grifo e o milhafre-real. Para além do impacto sobre a Biodiversidade, a presença de tóxicos em ambiente natural constitui igualmente uma ameaça para a Saúde Pública.
A sessão pública de divulgação do Acordo de Parceria para implementação do novo Protocolo de Atuação no âmbito do Programa Antídotode decorreu no passado dia 8 de abril, na Procuradoria-Geral da República. A UTAD fez-se representar pela docente da Escola de Ciências Agrária e Veterinárias, Maria dos Anjos Pires.

 

Fonte: UTAD